Trata-se de complexo residencial desenvolvido a partir de duas casas na Rua Itabaiana, no Grajaú, organizado sob a forma de pensionato. Ao longo dos anos os proprietários foram ampliando e modificando os imóveis de acordo com as necessidades da família. Atualmente ainda ocupam os imóveis, mas, aceitam hóspedes.  Basicamente, a hospedagem se divide entre um imóvel com seis suítes, destinado exclusivamente a mulheres, e outras unidades independentes, estilo quitinetes, espalhadas pela área ocupada pelos dois imóveis.

Pode-se dizer que o Grajaú surgiu, de fato, a partir de 1924 quando o engenheiro Antônio Eugênio Richard Júnior – o Engenheiro Richard que empresta seu nome à principal rua do bairro – proprietário da Companhia Brasileira de Imóveis e Construções,  conseguiu finalmente comprar todas as glebas pertencentes aos herdeiros da Fazenda Viscondessa de Alcântara, tornando concreto o projeto de loteamento e urbanização da área onde se localiza atualmente o Grajaú.

O imóvel de número 156 (lote 46 da quadra 23) foi adquirido à referida Companhia em 24/07/1936 enquanto o imóvel de número 160 (lote 48 da mesma quadra) foi adquirido em 18/04/1936. Ambos os imóveis foram construídos durante os anos de 1936 e 1937.  Os referidos  imóveis estão alcançados pelo Decreto n° 39102 de 19/08/2014 que instituiu a Área de Proteção do Ambiente Cultural do Grajaú.